Oi pessoal, tudo bem? Tenho reparado pela contagem ali ao lado que algumas pessoas tem passado aqui no blog. Deixem um comentário, um oi, uma sugestão =)
Bom, hoje estava lendo alguns blogs e vi um trecho muito bonito, do paulo Coelho, que quis compartilhar com vocês:
"Quando você viaja, está experimentando de uma maneira muito prática o ato de renascer.
Está diante de situações completamente novas, o dia passa mais devagar e na maior parte das vezes você não compreende a língua que as pessoas estão falando.
Exatamente como uma criança que acabou de sair do ventre materno.
Com isto, você passa a dar muito mais importância às coisas que te cercam, porque delas depende a sua própria sobrevivência. Passa a ser mais acessível às pessoas, porque elas poderão ajudá-lo em situações difíceis. E recebe qualquer pequeno favor dos deuses com uma grande alegria, como se aquilo fosse um episódio para ser lembrado pelo resto da vida.
Ao mesmo tempo, como todas as coisas são novas, você enxerga apenas a beleza delas, e fica mais feliz em estar vivo."
Lembro que cada vez que alguma pessoa me ajudava nas ruas, no mercado, na farmácia (saudade da Boots!) eu ficava tão feliz, como se aquilo fosse anormal. Mas era porque eu PRECISAVA daquilo, e prezava e agradecia por 'perderem seu tempo" para me ouvir, tentar compreender o que eu dizia quando muitas vezes não tinha as palavras certas. No início os dias passavam devagar sim, e tudo que me encantava e me fazia querer conhecer mais e mais, ao mesmo tempo me trazia saudade de casa. Me fazia querer que as pessoas que eu havia deixado aqui estivessem ao meu lado, vivenciando aquilo tudo comigo... Uma saudade que hoje, ao andar novamente pelas ruas da minha cidade natal, eu sinto é de lá.
O sonho é meu, não deles. A vontade de fazer intercâmbio, de falar outros idiomas, de ser do mundo, é minha. É por essa vontade que estou aqui escrevendo, é por essa vontade que sigo acreditando, é por essa vontade que irei voltar. Não espero que todos entendam, apenas que respeitem. Quero viajar muito e trazer em mim todas as histórias que eu puder carregar. Não é uma questão de fazer algo só por fazer, por modismo, por "não saber o que fazer". Eu sei o que quero fazer, essa é justamente a questão.