segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Hello

Nossa, acho que ninguém mais passa por aqui... Quanto tempo sem postar! Eu e minhas desculpas para a falta de tempo. Todos nós temos compromissos, correrias do dia a dia, mas tanto tempo assim chega a ser um desleixo. Acho que o que me desmotivou foi ver que 2013 se foi e eu não voltei para Dublin - não desistimos, apenas acabamos indo por outros caminhos, pois temos nossa casa próproa aqui no Brasil e acabamos nos "acostumando" a ir ficando, entendem?
 
Mas a vontade de fazer as malas de novo está aqui, gritando... tem dias em que chega a ser enlouquecedor, mas de nada adianta correr e perder o trem. Ou melhor, não adianta fazermos tudo pensando apenas em voltar para a Ilha e deixar de aproveitar os momentos bons que temos aqui. Mas os planos estão a todo vapor outra vez, só precisamos resolver algumas questões com a nossa ex-atual-escola para decidir se vamos voltar a estudar lá ou se vamos fechar com outra.
 
Volto com maiores informações =)
 
Beijos e um feliz 2014 para todos, todos os dias.
 
Dai

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sobre ir ou ficar

Quem acompanha o blog ou quem nos conhece sabe que retornamos antes do programado, que encurtamos nossos planos e que agora estamos realizando e finalizando outras etapas no Brasil. Mas o fato é que sentimos saudade, que pretendemos retornar para Dublin e cumprir algumas metas por lá. Tudo parece simples, mas as coisas vão além quando se trata de abrir mão de algo para ter outra coisa.

Algumas pessoas opinam, e vejam bem, opiniões são bem vindas desde que sejam respeitosas. Tenho o direito de querer retornar a uma vida "longe da minha família e amigos, sem uma previsão de um trabalho que não seja "aquele que os irlandeses não querem" sendo que eu poderia apenas ir passar algumas semanas conhecendo lugares diferentes", assim como outras pessoas tem o direito de manter sua rotina, sua estabilidade e etc. Isso são coisas que eu escuto, que você que planeja sua viagem talvez já tenha escutado e que nem sempre sabe como responder quando te dizem isso. Nem todos entendem, isso eu compreendo. O que não compreendo é a necessidade que algumas pessoas tem de deixarem claro que não concordam com as escolhas alheias. Eu sou eu, você é você e isso não vai mudar.

Sim, estou feliz aqui, perto da minha família e dos meus amigos, com um apartamento só meu (nosso, meu e do noivo), trabalhando, finalmente concluindo a faculdade, passeando aqui e ali, saindo para jantar, indo ao cinema, dando risadas e vivendo bons momentos. Mas me falta algo, e essa ânsia que carrego dentro de mim de entrar em um avião, chegar em um lugar "novo", falar o idioma local e ter a sensação de fazer parte daquele mundo e cultura, isso não vai passar ATÉ EU CONCLUIR MINHAS METAS. Ou nunca passe, vai saber. Mas só posso descobrir vivendo isso, e não adianta tentar explicar que sim, vou sentir falta das pessoas que amo e que estão aqui, da minha casa, de tudo. Assim como já desisiti de explicar que também sinto falta de lá.

A gente não pode ter tudo ao mesmo tempo, mas quem a gente ama, levamos no coração sempre. Saudade, isso faz parte da vida e não significa que seja fácil de lidar, mas não é impossível. E uma coisa que aprendi e que pelo menos comigo é assim: estou aqui desejando estar lá, e estarei lá querendo estar aqui. O Brasil é melhor em muitos aspectos, mas Dublin (e outros lugares do mundo) se supera em muitos outros. E tem espaço para os dois na minha vida e no meu coração.

Só um desabafo, pessoal. Estava com isso trancado e precisava escrever a respeito.

Beijos e uma ótima semana.                               

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Agências x Escolas: caso BFA

Fiquei um tempinho sumida por causa do trabalho e da faculdade, mas hoje precisei voltar para comentar um fato triste do qual tive conhecimento pela manhã: o fechamento da Agência BFA, que possui (possuía?) sede em Dublin.

Pelo que li nas reportagens e no Facebook, a agência fechou as portas sem prévio aviso tanto aos clientes quanto aos funcionários. A "explicação" não-oficial seria o aumento do euros, que estava impossibilitando ou diminuindo a venda de cursos e teria levado a agência à falência. O resultado é de estudantes próximos ao embarque sem saber o que fazer, vendo seus investimentos vindo água abaixo e sem saber a quem contatar, e de funcionários sem emprego, sem salário e sem explicações. Triste, muito triste. Não posso dizer que sei o que é passar por isso, pois felizmente o meu processo deu certo e não tive problemas com a escola com a qual fechei, mas não é a primeira vez que acontecem situações assim, de escolas ou agências fechando as portas e deixando as pessoas na mão, sem auxílio, sem um pedido de desculpas e opções de ajuda.

Li alguns depoimentos em uma página do Facebook e me dói ver o desespero de pessoas que iriam embarcar semana que vem e que contataram a escola pela qual optaram e pagaram e descobriram que suas matrículas foram canceladas por falta de pagamento. Pessoas que investiram dinheiro, que trabalharam por isso, e agora tem o seu sonho "barrado" até que uma solução seja apresentada. Vi alguns comentários dizendo que por essas e outras a melhor opção é fechar com agências, mas peraí, a BFA é uma agência! A Você Pelo Mundo era uma agência! Acredito que a questão maior não é o fato de ser agência ou escola, mas sim de caráter das pessoas que gerenciam ambos estabelecimentos, o seu comprometimento com quem está adquirindo seus produtos e confiando no serviço que contrata.

Minha experiência pessoal: eu e meu noivo fechamos direto com a escola, como já comentei anteriormente, e fizemos a compra da passagem direto com a Cia Aérea. Foi uma escolha nossa, que felizmente deu certo e que em nenhum momento nos gerou dúvidas ou arrependimentos, justamente por saber que agências também tem suas falhas e também estão sujeitas a situações assim. Claro que no início tivemos aquele receio de "Será que devemos? E se a escola fechar?", mas as coisas foram tomando um rumo tão certo que isso passou. Por outro lado, imagino que quem estava prestes a embarcar pela BFA, também com carta de escola e acomodação provavelmente em mãos, estava com a certeza de que tudo ia bem. No fim das contas, a gente confia até o momento em que dá errado. Desejamos que tudo corra bem até que somos pegos de surpresa com notícias assim.

Não dá para dizer o que é melhor, escolas, agências, agentes responsáveis. Podemos dar nossas opiniões e elas sempre vão ser baseadas nas nossas experiências. Só o que posso desejar agora é que a situação se resolva e que os alunos possam embarcar, possam estudar, que tenham um auxílio, assim como os funcionários que ficaram sem empregos. 


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Sobre viajar

Oi pessoal, tudo bem? Tenho reparado pela contagem ali ao lado que algumas pessoas tem passado aqui no blog. Deixem um comentário, um oi, uma sugestão =)

Bom, hoje estava lendo alguns blogs e vi um trecho muito bonito, do paulo Coelho, que quis compartilhar com vocês:

"Quando você viaja, está experimentando de uma maneira muito prática o ato de renascer.

Está diante de situações completamente novas, o dia passa mais devagar e na maior parte das vezes você não compreende a língua que as pessoas estão falando.

Exatamente como uma criança que acabou de sair do ventre materno.

Com isto, você passa a dar muito mais importância às coisas que te cercam, porque delas depende a sua própria sobrevivência. Passa a ser mais acessível às pessoas, porque elas poderão ajudá-lo em situações difíceis. E recebe qualquer pequeno favor dos deuses com uma grande alegria, como se aquilo fosse um episódio para ser lembrado pelo resto da vida.

Ao mesmo tempo, como todas as coisas são novas, você enxerga apenas a beleza delas, e fica mais feliz em estar vivo."

Lembro que cada vez que alguma pessoa me ajudava nas ruas, no mercado, na farmácia (saudade da Boots!) eu ficava tão feliz, como se aquilo fosse anormal. Mas era porque eu PRECISAVA daquilo, e prezava e agradecia por 'perderem seu tempo" para me ouvir, tentar compreender o que eu dizia quando muitas vezes não tinha as palavras certas. No início os dias passavam devagar sim, e tudo que me encantava e me fazia querer conhecer mais e mais, ao mesmo tempo me trazia saudade de casa. Me fazia querer que as pessoas que eu havia deixado aqui estivessem ao meu lado, vivenciando aquilo tudo comigo...  Uma saudade que hoje, ao andar novamente pelas ruas da minha cidade natal, eu sinto é de lá. 

O sonho é meu, não deles. A vontade de fazer intercâmbio, de falar outros idiomas, de ser do mundo, é minha. É por essa vontade que estou aqui escrevendo, é por essa vontade que sigo acreditando, é por essa vontade que irei voltar. Não espero que todos entendam, apenas que respeitem. Quero viajar muito e trazer em mim todas as histórias que eu puder carregar. Não é uma questão de fazer algo só por fazer, por modismo, por "não saber o que fazer". Eu sei o que quero fazer, essa é justamente a questão. 

Alimentação - Os mercados de lá



Iceland no shopping Ilac, ao lado da Euro Stores

Hoje resolvi escrever sobre alimentação. Uma das minhas dúvidas antes de ir, assim como a de muitos que escrevem em páginas no Facebbok sobre Dublin, era sobre itens que eu poderia ou não encontrar lá, coisas que eu deveria ou não levar. Hoje a minha opinião é outra, mas quando fomos, na mala tinha uma lata de Nescau, feijão vermelho e outras coisas que descobri serem desnecessárias – para mim, cada um com seus gostos e necessidades.


Tesco do Jervis

Lidl

Existem algumas lojas brasileiras espalhadas pela cidade, nós costumávamos ir em uma que fica em uma galeria na Parnell Street, com entrada também pela “rua dos chineses”, a Moore Street. Esse pequeno shopping fica ao lado do Lidl e lá também tem lojas de outras nacionalidades, onde é possível encontrar muitos produtos diferentes e  interessantes e até similares aos produtos brasileiros. A outra loja que frequentávamos era a que fica em D2, na Clarendon St., se não me engano. Essa segunda loja era onde comprávamos carne, quando nos dava vontade de fazer uma costela no forno. Mas o ponto principal é que em ambas é possível encontrar produtos como Guaraná, Farinha de Mandioca, farofa temperada, chocolates do Brasil para quem sente falta, sucos em pó, Nescau, biscoitos recheados, feijão, ou seja, uma variedade de produtos dos quais possamos sentir falta.

Aldi
Ao mesmo tempo, existem os mercados locais, dos quais sinto muita falta. Tesco, Lidl, Aldi e o querido Iceland, o paraíso dos congelados, mercados para todos os gostos e bolsos. Vou falar um pouquinho de cada um, baseado nas nossas experiências. O nosso preferido era o Tesco, por acharmos o mais organizado, especialmente os de D2 e D4, que ficavam próximos da nossa residência temporária após sairmos do hostel. No Tesco comprávamos produtos de limpeza, arroz, massa, frango e carne de porco, leite, ovos, frios, água, ou seja, a maior parte das coisas básicas e mais necessárias. Em determinados horários, geralmente próximo das 18h, eles realizam o “reduce”, onde colocam em oferta produtos que vencem naquele dia ou próximos ao vencimento. Chegamos a comprar batata assada congelada por 0,39 cents, caixinha de donuts por 0,50 cents e um franguinho ao molho barbecue por menos de 1 euro! O Lidl era o nosso preferido para comprar frutas e verduras, além do pão francês, croissant geralmente fresquinho e uma maionese deliciosa, que só tinha lá.  O problema do Lidl era a disposição dos produtos, pelo menos do nosso ponto de vista era mais fácil encontrar as coisas no Tesco; O Aldi era o que íamos menos, geralmente para comprar queijo Brie pelo preço incrível de 1 euro... Sofro com isso hoje em dia, porque aqui eu pago cerca de R$ 9,00 e compro um pedaço menor do que lá... No Aldi também comprávamos temperinhos para cozinhar e geléia, e para quem gosta de comer nutella, eles vendem uma genérica que tem tanto só de avelã quanto de avelã branca também (ou chocolate branco, não sei pois nunca comprei).  Enfim, o jeito é ir em todos eles para verificar os preços, ter uma noção de quais produtos são mais baratos em cada um.

Aqui no Brasil a gente compra sempre na mesma rede de super, por uma questão de preferência e qualidade; lá, por uma questão de nece$$idade típica de intercambistas, alternávamos em algumas coisas, mas tínhamos o nosso preferido e isso vai de cada um. Tenho acompanhado comunidades no Facebook em que as pessoas comentam que as coisas estão bem caras e que os mercados de Dublin, comparados aos de outros locais da Europa, possuem os preços mais altos. Nesse aspecto eu não posso opinar, pois minha experiência se resume a Dublin. O que posso dizer é que com cerca de 20 a 30 euros conseguíamos fazer as compras da semana, com alimentos saudáveis, sem sentir necessidade de coisas que consumíamos no Brasil. É importante salientar que é possível sim se alimentar bem sem gastar tanto e sem precisar viver de fast food ou lanches prontos – embora a refeição a 3 euros do Tesco que inclui um salgadinho tipo chips ou fruta, um sanduíche natural e um suco ou refri, de vez em quando, quebre um super galho!

Importante avisar/lembrar: leve sua sacolinha/bolsa/mochila para guardar as compras, pois lá as sacolinhas são cobradas!




Bom, espero ter ajudado! Agora fiquei com saudade do Tesco... Aiai...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Naquele Lugar: Chester House - Acomodação Inicial




Cozinha com porta para o refeitório

Quando decidimos a escola, começamos a pensar no tipo de acomodação para os primeiros dias em Dublin. A escola nos passou as opções de acomodação estudantil/hostel e de casa de família. Se eu estivesse indo sozinha, com certeza optaria por casa de família, para me sentir mais segura, para já chegar pelo menos ouvindo o inglês dentro de casa e por saber que minha família também ficaria mais tranquila. Como estávamos indo juntos, acabamos optando pela acomodação que a escola oferecia, que naquele momento era a Chester House.

O quê posso dizer a respeito? Que não foi de todo ruim, que poderia ter sido pior, que foi a escolha que fizemos. Hoje, tentaria outra opção. Casa de família, algum outro hostel, um local em que me sentisse mais tranquila, que fosse mais próximo do centro e onde o recepcionista indiano não me dissesse que “eu poderia trocar os lençóis se eu quisesse, mas que não era necessário”, já que para ele uma cama que deve ter sido desocupada horas antes da nossa chegada, toda amarrotada com cara de que alguém dormiu ali e sem nenhum vestígio de sabão em pó não necessitava de lençóis limpos. Mas não sou injusta: as áreas comuns eram limpas, cozinha e refeitório organizados dentro do possível, com cartazes para que os hóspedes lavassem a sua louça. O café da manhã estava incluso e era composto de leite, café, achocolatado, pão, frios, manteiga e geleias, o que achei bem adequado. Na mesma rua da acomodação existe um mercado pequeno, onde comprávamos coisas para nosso consumo fora do horário do café, como queijo, leite, água, pringles, sal e arroz. No segundo dia conhecemos o Tesco e foi lá que compramos massa, azeite e carne para fazer nosso almoço.


Camas dos espanhóis

Uma questão isolada foi sobre o nosso quarto: reservamos um quarto duplo e ficamos em um quádruplo, com um espanhol que já estava lá e um outro que foi reacomodado dois dias depois. Mas a escola não teve culpa nenhuma, essa mudança ocorreu devido a alteração da nossa data de embarque, e isso foi explicado por e-mail e estávamos cientes de que teríamos que dividir o quarto. O espanhol 1 era bem tranquilo, ele já estava estudando então saía cedo, antes da gente acordar e voltava tarde, quando já estávamos dormindo. O problema foi o espanhol 2, que era meio estranho, não vi ele tomar banho em 1 dia e meio e demonstrou não ter pudores de trocar de roupa na minha frente – foi só a camiseta, mas me senti desconfortável, pois tínhamos banheiro no quarto e mesmo sendo algo que para os espanhóis pode ser tranquilo, para mim não é. Como acredito no ditado “os incomodados que se retirem”, no 4º dia deixamos o hostel e fomos ficar temporariamente no apto onde minha amiga morava.
Refeitório

Mas isso é assunto para um outro post!

Espero que estejam gostando.

=)

No avião: KLM


Depois da decisão de fechar diretamente com a escola e escolher a data da viagem, veio a questão da Cia aérea. Já tínhamos lido muito a respeito também, sabíamos que não queríamos fazer a conexão em Londres e que Madrid também não seria a melhor escolha. Muitos fecham procurando o valor mais baixo, nós escolhemos a KLM mesmo na época não sendo a mais barata, mas cientes de que a conexão em Amsterdam costumava ser tranquila e de que o voo em si era tranquilo, com comissárias agradáveis e comidinha gostosa – considerando o fator comida de avião.





Check in em GRU

Se tem algo que eu realmente não me arrependo em relação ao intercâmbio foi a escolha da KLM. Voos ótimos, tanto o de ida quanto o de retorno. Comissárias simpáticas e gentis, várias opções de filmes, sorvete de madrugada no voo de ida. Viajar de avião, para mim, é motivo de uma quase crise de pânico, eu penso em fugir antes de embarcar... O trecho POA/GRU, operado pela GOL, foi um pouco tenso. Dizer “até logo” para as pessoas que você ama e embarcar em seguida não é algo muito divertido, eu chorei o trecho inteiro e para completar houveram leves turbulências, mas que para mim pareciam o fim do mundo. Chegamos em GRU por volta das 15h e nosso embarque na KLM seria somente as 19h... Ligamos para nossas famílias, chorei mais um pouco, caminhamos, sentamos, fizemos massagem em uma cadeira que tinha na área de espera, caminhamos mais um pouco, fizemos nosso seguro saúde no posto da Assist Card no 2º piso do aeroporto (sim, como havíamos cancelado o seguro GTA e “esquecido” de fazer outro, acabamos comprando antes do embarque. Não façam isso!!!) e depois fomos na Pizza Hut comer, porque para nós comer é uma ótima distração... As primeiras horas pareceram durar uma eternidade, mas depois que saímos da Pizza Hut o tempo voou. Como já havíamos feito o check in eletrônico, fomos para a fila de embarque com o coração a mil, super ansiosos e... A fila estava um caos! Tudo bagunçado, misturado, pessoas sem nenhum senso de localização... Acabamos entrando no avião por volta das 20h, e o voo atrasou por questões climáticas... Caiu o mundo na hora da decolagem e precisamos esperar.  Eu achei que não fosse conseguir dormir no voo, mas graças ao meu super relaxante muscular, apaguei depois de um tempo e dormi entre meia noite até umas 4h, com o relógio biológico devidamente pronto para o sorvete!!! Acabei ficando sonolenta até pousarmos em Amsterdam, e daí precisei ficar bem atenta porque fizemos uma corrida maluca para não perder o voo seguinte!


Opção de janta

Não vou lembrar os números dos portões, mas não eram próximos e tínhamos 50 minutos para pegar a conexão. O aeroporto de AMS é grande, comprido, com esteiras que teoricamente facilitam a locomoção, mas que em determinados momentos só atrapalhou. Estávamos cansados, perdidos e ansiosos, e quando chegamos no portão de embarque teoricamente certo, não haviam informações sobre o nosso voo para Dublin! A resposta no balcão de atendimento da Aerlingus foi que “sim, pode ser que o voo saia daqui”, “mas ele provavelmente está atrasado”, seguido de um “na verdade, o voo é no portão X”. Aí vamos para o portão X, que obviamente não era o certo, voltamos e um tempo depois começamos a ver rostos familiares que estavam no voo da KLM. Uns 10min depois a atendente da Cia começou a formar a fila para o nosso embarque, que desta vez foi mais rápido. Já o voo, nossa, pareceu demorar mais 12h e eu já estava exausta! Quando finalmente chegamos em Dublin, parecia irreal demais, custei a acordar os neurônios e compreender que sim, havíamos chegado.


Chegando em Amsterdam

Enfim, voos relativamente tranquilos, a KLM é uma ótima Cia e quando retornarmos, será com ela. Ah, fizemos a compra das passagens sozinhos, através do telefone disponível no site e foi necessário escanear a carta da escola para comprovar a Tarifa de Estudante. Se você vai com tarifa normal, pode fazer o processo tanto pelo telefone quanto pelo site da KLM. Ainda sobre esta Cia, quando decidimos retornar antes da época, fizemos nossa remarcação através da página da KLM no Facebook, com um atendimento muito rápido, sem multas e com marcação de assentos. Para nós, super valeu a pena.


 Seja qual for a Cia da sua escolha, boa sorte e boa viagem!!!