sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Agências x Escolas: caso BFA

Fiquei um tempinho sumida por causa do trabalho e da faculdade, mas hoje precisei voltar para comentar um fato triste do qual tive conhecimento pela manhã: o fechamento da Agência BFA, que possui (possuía?) sede em Dublin.

Pelo que li nas reportagens e no Facebook, a agência fechou as portas sem prévio aviso tanto aos clientes quanto aos funcionários. A "explicação" não-oficial seria o aumento do euros, que estava impossibilitando ou diminuindo a venda de cursos e teria levado a agência à falência. O resultado é de estudantes próximos ao embarque sem saber o que fazer, vendo seus investimentos vindo água abaixo e sem saber a quem contatar, e de funcionários sem emprego, sem salário e sem explicações. Triste, muito triste. Não posso dizer que sei o que é passar por isso, pois felizmente o meu processo deu certo e não tive problemas com a escola com a qual fechei, mas não é a primeira vez que acontecem situações assim, de escolas ou agências fechando as portas e deixando as pessoas na mão, sem auxílio, sem um pedido de desculpas e opções de ajuda.

Li alguns depoimentos em uma página do Facebook e me dói ver o desespero de pessoas que iriam embarcar semana que vem e que contataram a escola pela qual optaram e pagaram e descobriram que suas matrículas foram canceladas por falta de pagamento. Pessoas que investiram dinheiro, que trabalharam por isso, e agora tem o seu sonho "barrado" até que uma solução seja apresentada. Vi alguns comentários dizendo que por essas e outras a melhor opção é fechar com agências, mas peraí, a BFA é uma agência! A Você Pelo Mundo era uma agência! Acredito que a questão maior não é o fato de ser agência ou escola, mas sim de caráter das pessoas que gerenciam ambos estabelecimentos, o seu comprometimento com quem está adquirindo seus produtos e confiando no serviço que contrata.

Minha experiência pessoal: eu e meu noivo fechamos direto com a escola, como já comentei anteriormente, e fizemos a compra da passagem direto com a Cia Aérea. Foi uma escolha nossa, que felizmente deu certo e que em nenhum momento nos gerou dúvidas ou arrependimentos, justamente por saber que agências também tem suas falhas e também estão sujeitas a situações assim. Claro que no início tivemos aquele receio de "Será que devemos? E se a escola fechar?", mas as coisas foram tomando um rumo tão certo que isso passou. Por outro lado, imagino que quem estava prestes a embarcar pela BFA, também com carta de escola e acomodação provavelmente em mãos, estava com a certeza de que tudo ia bem. No fim das contas, a gente confia até o momento em que dá errado. Desejamos que tudo corra bem até que somos pegos de surpresa com notícias assim.

Não dá para dizer o que é melhor, escolas, agências, agentes responsáveis. Podemos dar nossas opiniões e elas sempre vão ser baseadas nas nossas experiências. Só o que posso desejar agora é que a situação se resolva e que os alunos possam embarcar, possam estudar, que tenham um auxílio, assim como os funcionários que ficaram sem empregos. 


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